Desarmamento mesmo, só no nome. Partindo do princípio que quem lhes oferece tal "medida de segurança", é aquela velha história, são os mesmos que te roubam, manipulam, sensuram, crimizalizam. Chega a ser engraçado, porque o que sobra é risada mesmo, quando a mesma coisa acontece repetitivamente e ninguém consegue ver, ou finge que não. Comodidade brasileira é foda! - Mas sem hipocrisia, não tô assumindo papel de revolucionário, longe disso, e nem se quisesse.
Agora, olha que interessante, o momento oportuno visto por nossos engravatados da legislação. A cena é a seguinte: Envolve tragédia, Rio de Janeiro, jovens, educação e morte - Ou seja, elementos cotidianos do Rio de Janeiro, e do Brasil. No entanto, como no caso as vítimas eram crianças, supostamente inocentes e onde deveriam estar, a sociedade pára e se comove. E é aí, se aproveitando desse estado sentimental de todo o país, é que é lançada a campanha do desarmamento, se aproveitando de um momento de fraqueza da população, maior vulnerabilidade.
Não que a campanha não deva ser feita; mas se aproveitar de uma situação dessa, ou pior, esperar que ela aconteça para que algo seja feito, ainda que no papel, é no mínimo, muita falta de humanidade.
Por fim, por que a solução de imediato foi o desarmamento da população, novamente ? - A final, se quem hoje oferece a campanha não viesse desde sempre agindo imoralmente, talvez não fosse necessário que um assunto delicado como esse virasse referência pra expor esses filhos da puta. E é por isso que eu pergunto..E aí, tão desarmando quem ? - Essa é a única solução adotada por estes porcos, nos deixarem vulneráveis, "desarmando-nos". Pois até onde vejo, o fator responsável por toda essa "aceitação" do povo, em relação aos absurdos dos governantes, é a ignorância. Pois é, tirar o livro da sociedade, também é desarmar.
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