segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011
Efeitos Terapêuticos do Tetrahidrocanabinol
Devido às suas propriedades, os canabinóides podem ser potencialmente usados com vista à analgesia, relaxamento muscular, imunossupressão, como anti-inflamatórios, antialérgicos, sedativos, para melhorar o humor, como estimulante do apetite, antiemético, diminuidores da pressão intra-ocular, broncodilatação, neuroproteção e efeitos antineoplásicos. O THC teve aprovação do FDA em 1986.
Atualmente é usado um THC sintético, o dronabinol (Marinol, Unimed, Marietta, Ga., USA) com duas indicações terapêuticas: náuseas e enjoos induzidos pela quimioterapia e anorexia associada a SIDA. Verificou-se que agonistas canabinóides inibem a proliferação celular no cancro da mama, na mulher e in vitro, e apresentam atividade antineoplásica em gliomas malignos em ratos. Algumas pesquisas sugerem que o THC pode estar indicado em caso de epilepsia, depressão, distúrbio bipolar, quadros de ansiedade, dependência de opiáceos e álcool, sintomas de retirada, assim como distúrbios do comportamento na doença de Alzheimer, mas revela-se necessária uma investigação mais aprofundada.
Provas crescentes demonstram a efetividade dos efeitos do THC contra os espasmos provocados pela esclerose múltipla, lesão na medula espinhal e na síndrome de Tourette (não só diminuição dos tiques, mas também melhoria do comportamento).
Verifica-se também atividade em outras desordens do movimento, como distonia. A ação do THC no tratamento da asma e do glaucoma está praticamente confirmada. Clinicamente, o THC é usado no tratamento das náuseas e vómitos refractários causados por medicamentos antineoplásicos, no tratamento da perda de apetite na anorexia e na caquexia em doentes com HIV/SIDA.
Fonte; http://pt.wikipedia.org/wiki/Tetraidrocanabinol#Usos_Terap.C3.AAuticos
domingo, 27 de fevereiro de 2011
Um pouco de história...
As primeiras evidências da inalação de cânabis são datadas do terceiro milênio a.C., tal como indicado pelas sementes de Cannabis que foram encontradas em um sítio, onde hoje é a Romênia. Os mais famosos usuários de maconha daquele tempo eram os hindus da Índia e do Nepal, os quais deram o nome de ganjika a erva.
A antiga droga soma, mencionada como um alucinógeno estimulante sagrado, foi por vezes associada a cânabis.
A cânabis também foi utilizada pelo povo assírio, que descobriu as suas propriedades psicoativas através dos arianos. Era utilizada em algumas cerimônias religiosas, onde era chamada qunubu (que significa "caminho para a produção de fumo"), provável origem da palavra moderna cannabis. A maconha também foi introduzida pelos arianos aos cítios e trácios / dácios, e os xamanes queimavam flores da Cannabis para induzir um estado de transe.
Os membros do culto de Dionísio, também inalavam maconha durante as missas. Em 2003, uma cesta cheia de couro com folhas e sementes de Cannabis foi encontrada no noroeste da Região Autónoma de Xinjiang Uygur, China. Datava de próximo a um 2500 a 2800 anos.
A maconha se tornou ilegal nos Estados Unidos em 1937 devido a Marihuana Tax Act of 1937. Várias teorias tentam explicar por que é ilegal na maioria das sociedades ocidentais. Jack Herer, um ativista a favor da legalização da maconha e escritor, argumenta que os interesses económicos do papel e da indústria química foram as principais forças para torná-la ilegal.
Hoje, a utilização recreativa da cânabis no mundo ocidental impulsiona uma considerável procura da droga. Ela é a colheira lucrativa com maior dimensão nos Estados Unidos, gerando um valor estimado em US$36 bilhões no mercado.
A maior parte do dinheiro não é gasto no cultivo e produção, mas no contrabando e fornecimento para os compradores.
O Observatório Europeu da Droga e da Toxicodependência relatou que geralmente os preços da cânabis na Europa variam de 2 a 14 euros por grama, tendo a maioria dos países uma média entre 4-10 euros. O Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime reportou em 2008 que os preços variavam em sua maioria entre 10/15 dólares por grama.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Cânabis#cite_note-jiang2006a-50
A antiga droga soma, mencionada como um alucinógeno estimulante sagrado, foi por vezes associada a cânabis.
A cânabis também foi utilizada pelo povo assírio, que descobriu as suas propriedades psicoativas através dos arianos. Era utilizada em algumas cerimônias religiosas, onde era chamada qunubu (que significa "caminho para a produção de fumo"), provável origem da palavra moderna cannabis. A maconha também foi introduzida pelos arianos aos cítios e trácios / dácios, e os xamanes queimavam flores da Cannabis para induzir um estado de transe.
Os membros do culto de Dionísio, também inalavam maconha durante as missas. Em 2003, uma cesta cheia de couro com folhas e sementes de Cannabis foi encontrada no noroeste da Região Autónoma de Xinjiang Uygur, China. Datava de próximo a um 2500 a 2800 anos.
A maconha se tornou ilegal nos Estados Unidos em 1937 devido a Marihuana Tax Act of 1937. Várias teorias tentam explicar por que é ilegal na maioria das sociedades ocidentais. Jack Herer, um ativista a favor da legalização da maconha e escritor, argumenta que os interesses económicos do papel e da indústria química foram as principais forças para torná-la ilegal.
Hoje, a utilização recreativa da cânabis no mundo ocidental impulsiona uma considerável procura da droga. Ela é a colheira lucrativa com maior dimensão nos Estados Unidos, gerando um valor estimado em US$36 bilhões no mercado.
A maior parte do dinheiro não é gasto no cultivo e produção, mas no contrabando e fornecimento para os compradores.
O Observatório Europeu da Droga e da Toxicodependência relatou que geralmente os preços da cânabis na Europa variam de 2 a 14 euros por grama, tendo a maioria dos países uma média entre 4-10 euros. O Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime reportou em 2008 que os preços variavam em sua maioria entre 10/15 dólares por grama.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Cânabis#cite_note-jiang2006a-50
sábado, 26 de fevereiro de 2011
sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011
quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011
Algumas poucas curiosidades e fatos!
Você sabia que a Souza Cruz tem registrado no Instituto Nacional de Propriedade Industrial a marca Marley caso a maconha seja legalizada?
construir um sociedade sem maconha é virtualmente impossivel. Todos países do mundo já tentaram e nenhum conseguiu;
a maconha causa danos a saúde do indivíduo, mas os danos provocados pela proibição são maiores do que o uso;
que o indivíduo que consome maconha( droga leve) não passa a usar outras drogas( cocaina, crack, heroína) por causa do consumo, mas sim porque o traficante vende além da maconha outras drogas;
o efeito da maconha não deixa ninguém mais ou menos inteligente, a droga somente faz o usuário alterar o ambiente químico do cérebro, tornando-o mais ou menos propenso a umas atividades e menos a outras;
o THC, produto da maconha, pode ser de uso medicinal em náuseas, aids, esclerose múltipla, glaucoma, dor e ansiedade;
e uso industrial: tecidos, papel, óleo e combustível;
as sementes de maconha produzem óleo para alimentação, lubrificação e combustível, além de tintas e vernizes. As sementes são uma excelente fonte de proteína, com as quais se podem fazer sopas e mingaus;
depois de seco, o caule é quebrado e separado em duas partes: fibra e polpa. Com a fibra se fazem tecidos para roupas, cortinas, tapetes, tênis, etc... O que sobra do talo é uma polpa com 77% de celulose, que pode ser transformada em papel, tinta, materiais para construção, plásticos, carvão, metanol e óleo diesel. O papel de cânhamo é mais fácil e barato de ser feito, não se desgasta com o uso e dura de 50 a 100 vezes mais do que os outros;
por serem mais profundas, as raízes ajudam a segurar e revigorar o solo, controlando a erosão;
a primeira competição foi realizada na Espanha com a presença de 50 cultivadores e consumidores especializados e sob discreta vigilância policial. O ganhador recebeu uma taça e um manual para aperfeiçoar a técnica de cultivo. Os espanhóis podem ter pequenas quantidades de maconha e haxixe para uso pessoal em casa, mas a venda e o cultivo não são permitidos. Além de um desmaio, não houve registro de incidentes. O concurso fez parte de uma campanha para legalizar o cultivo para uso privado.
construir um sociedade sem maconha é virtualmente impossivel. Todos países do mundo já tentaram e nenhum conseguiu;
a maconha causa danos a saúde do indivíduo, mas os danos provocados pela proibição são maiores do que o uso;
que o indivíduo que consome maconha( droga leve) não passa a usar outras drogas( cocaina, crack, heroína) por causa do consumo, mas sim porque o traficante vende além da maconha outras drogas;
o efeito da maconha não deixa ninguém mais ou menos inteligente, a droga somente faz o usuário alterar o ambiente químico do cérebro, tornando-o mais ou menos propenso a umas atividades e menos a outras;
o THC, produto da maconha, pode ser de uso medicinal em náuseas, aids, esclerose múltipla, glaucoma, dor e ansiedade;
e uso industrial: tecidos, papel, óleo e combustível;
as sementes de maconha produzem óleo para alimentação, lubrificação e combustível, além de tintas e vernizes. As sementes são uma excelente fonte de proteína, com as quais se podem fazer sopas e mingaus;
depois de seco, o caule é quebrado e separado em duas partes: fibra e polpa. Com a fibra se fazem tecidos para roupas, cortinas, tapetes, tênis, etc... O que sobra do talo é uma polpa com 77% de celulose, que pode ser transformada em papel, tinta, materiais para construção, plásticos, carvão, metanol e óleo diesel. O papel de cânhamo é mais fácil e barato de ser feito, não se desgasta com o uso e dura de 50 a 100 vezes mais do que os outros;
por serem mais profundas, as raízes ajudam a segurar e revigorar o solo, controlando a erosão;
a primeira competição foi realizada na Espanha com a presença de 50 cultivadores e consumidores especializados e sob discreta vigilância policial. O ganhador recebeu uma taça e um manual para aperfeiçoar a técnica de cultivo. Os espanhóis podem ter pequenas quantidades de maconha e haxixe para uso pessoal em casa, mas a venda e o cultivo não são permitidos. Além de um desmaio, não houve registro de incidentes. O concurso fez parte de uma campanha para legalizar o cultivo para uso privado.
Queimando tudo até o último pé.
A Polícia Federal destruiu 337,4 mil pés de maconha em operação realizada na região conhecida por polígono da maconha, localizada no sertão de Pernambuco, na divisa com o Estado da Bahia. Segundo a PF, se colhidas, as plantas produziriam 101 toneladas da droga.
Na ação, iniciada no dia 1º e encerrada nesta quinta-feira (10), foram destruídos 131 plantios, 294 mil mudas e apreendidos 39 kg do entorpecente prontos para o consumo. Ninguém foi preso.
A operação, batizada de Caruá 1, mobilizou cerca de cem policiais federais de oito Estados. Foram utilizados dois helicópteros, dois botes infláveis e um jet-ski dos bombeiros de Serra Talhada (PE).
As roças de maconha foram encontradas em oito municípios e em ilhas do rio São Francisco, que, naquela região, divide os Estados de Pernambuco e Bahia.
De acordo com a PF, outras três operações do tipo deverão ser realizadas neste ano na mesma área. Elas coincidirão com os períodos de colheita, que acontece a cada três meses. Para a polícia, a erradicação sistemática dos plantios reduziu a oferta da droga no Estado.
Segundo a Polícia Federal, um traficante gasta em Pernambuco aproximadamente R$ 20 mil para plantar dez mil pés da droga, quantidade suficiente para colher três toneladas do entorpecente.
Os agricultores aliciados para cuidar dos plantios recebem em média R$ 50 por dia, cerca de cinco vezes mais do que receberiam para trabalhar nas roças de alimentos no sertão.
O quilo da droga é vendido pelo produtor ao atravessador por valores que variam entre R$ 200 e R$ 300. Em Recife, a mesma quantidade do produto é comercializada por até R$ 800, informou a PF.
No ano passado, as operações federais na região resultaram na destruição de 551 plantios de maconha com um total de 1,04 milhão de pés da droga. Foram erradicadas ainda 896 mil mudas e apreendidos 2,1 toneladas da droga prontas para o consumo, em 2010.
Na ação, iniciada no dia 1º e encerrada nesta quinta-feira (10), foram destruídos 131 plantios, 294 mil mudas e apreendidos 39 kg do entorpecente prontos para o consumo. Ninguém foi preso.
A operação, batizada de Caruá 1, mobilizou cerca de cem policiais federais de oito Estados. Foram utilizados dois helicópteros, dois botes infláveis e um jet-ski dos bombeiros de Serra Talhada (PE).
As roças de maconha foram encontradas em oito municípios e em ilhas do rio São Francisco, que, naquela região, divide os Estados de Pernambuco e Bahia.
De acordo com a PF, outras três operações do tipo deverão ser realizadas neste ano na mesma área. Elas coincidirão com os períodos de colheita, que acontece a cada três meses. Para a polícia, a erradicação sistemática dos plantios reduziu a oferta da droga no Estado.
Grande parte da maconha apreendida recentemente em Pernambuco, informou, é oriunda do Paraguai ou colhida precocemente, o que resulta na má qualidade do produto.
Segundo a Polícia Federal, um traficante gasta em Pernambuco aproximadamente R$ 20 mil para plantar dez mil pés da droga, quantidade suficiente para colher três toneladas do entorpecente.
Os agricultores aliciados para cuidar dos plantios recebem em média R$ 50 por dia, cerca de cinco vezes mais do que receberiam para trabalhar nas roças de alimentos no sertão.
O quilo da droga é vendido pelo produtor ao atravessador por valores que variam entre R$ 200 e R$ 300. Em Recife, a mesma quantidade do produto é comercializada por até R$ 800, informou a PF.
No ano passado, as operações federais na região resultaram na destruição de 551 plantios de maconha com um total de 1,04 milhão de pés da droga. Foram erradicadas ainda 896 mil mudas e apreendidos 2,1 toneladas da droga prontas para o consumo, em 2010.
terça-feira, 22 de fevereiro de 2011
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